Sonhos - Seixas

O SONHO DO CARETA E A REALIDADE DO MALUCO
RAUL SEIXAS

Mais sonho - Freud

O sonho é a satisfação de que o desejo se realize.

O sonho representa a realização de um desejo.

Sonhos ... racionalizando

Sonho

Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração

Mário Quintana

Grávido

Tenho sonhado com menos frequência (Será que é o verão chegando e eliminando meus líquidos pelo suor?), mas acho que esse sonho foi tão bizarro que vai ser postado mesmo!

To lá eu, pegando no sono e escutando de longe uma conversa da minha mãe com a minha esposa. Claro que era uma assunto que não tinha nada a ver pra mim, coisas que não me interesso mesmo, assuntos de mulher: gravidez. Minha mãe falava: - Fulana tem que curtir a gravidez, e não se preocupar com o momento do nascimento, e minha mina só lá escutando e "aprendendo" com as dicas de quem já criou 3 filhos bem. O momento exato que a gente entra no transe no sono a gente nunca sabe. Agora que já contei o principal elemento de indução, vem as partes desconexas - das que eu lembro:

A dor de barriga:
No sonho eu estava com um problema na barriga, dores e mal estar. Logo após, estava em um hospital fazendo um exame tipo ultrassom com 2 pessoas. Quando o resultado da exame foi visto no monitor do equipamento todos ficaram surpresos, um descoberta inédita que mudaria a história da humanidade. Pelo que eu entendi eram minhas fezes em formato de pequenos fetos/bebês dentro do meu intestino grosso, já aguardando a hora de sair. Penso que a coisa é sonho, não tenho muito controle do que vai acontecer nem dos parâmetros deste itens de bizarrice.

O sentimento neste momento foi tipo de uma mãe que não sabe que é mãe, essa é a melhor explicação pra definir a sensação causada por este sonho. Imagina quantos filhos na vida eu descartei por água abaixo - claro que eu ia aumentar bruscamente a taxa populacional, mas todos tem direito de nascer, sentir orgulho de si, viver em busca de um amor e refazer-se tendo um filho também. Em resumo, pode achar que o sentido bizarro disso é meio retardado/psicopata/idiota, mas eu acho que tem um grande papel de auto-conhecimento dos seus sentimentos mais nativos/roots/profundos/originais/instintivos, aqueles que não mudam de época em época - são coisas que trago da minha mãe e meu pai, coisa que está talvez em genética, ou coisas que foram freneticamente estimuladas enquanto feto/bebê/consciente/observador que me torna eu e minhas conclusões de assuntos sociais. Coisa pra pensar.